A campanha da UFJF se camufla com o rótulo de respeito à diversidade, mas coloca em risco a privacidade e a segurança das pessoas que frequentam o campus
REPÚDIO À CAMPANHA #LIBERAMEUXIXI ADOTADA PELA UFJF
REPÚDIO À CAMPANHA #LIBERAMEUXIXI ADOTADA PELA UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou a campanha "Libera meu xixi", cujo objetivo é combater a “transfobia” em espaços públicos. Foram instaladas plaquinhas nas portas dos banheiros as quais trazem mensagem de permissão às pessoas para utilizarem o sanitário conforme o gênero com que se identificam.
A campanha foi implementada sem a consulta de demais setores da sociedade e, principalmente, sem o diálogo aberto com estudantes, professores e funcionários da Universidade, que, em número considerável, não são favoráveis a ela.
O termo “gênero” se refere a uma ideologia que procura encobrir o fato de que os seres humanos se dividem em dois sexos. De acordo com uma das principais teóricas da ideologia de gênero, Judith Butler, o “gênero” é definido pelas práticas sexuais de cada indivíduo, sem qualquer relação com o sexo biológico, que, por sua vez, é considerado apenas uma construção cultural.
Portanto, com a inserção das plaquinhas, qualquer pessoa poderá utilizar o banheiro que bem entender, bastando apenas declarar pertencer ao gênero correspondente ao banheiro que pretende utilizar. Tal absurdidade pode trazer consequências nefastas como, por exemplo, abuso sexual de mulheres, uma vez que nada garante que um homem mal-intencionado não possa se aproveitar da situação.
Não podemos aceitar essa política institucional na UFJF, pois ela retira de todos os que frequentam o campus da universidade o direito de terem assegurada a sua privacidade na utilização dos banheiros.
A campanha se baseou na resolução nº 12 do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais, que não possui poder de lei.
Assine a petição para enviar um e-mail à diretoria de ações afirmativas da UFJF e pedir a retirada das plaquinhas e a anulação da campanha, que, camuflando-se com o rótulo de respeito à diversidade, coloca em risco a privacidade e a segurança das pessoas que frequentam o campus, particularmente das mulheres.