Apesar da constante oposição ao longo dos últimos anos, a eutanásia foi aprovada pela Assembleia da República, no dia 29 de Janeiro.

Portugal juntou-se ao reduzido grupo de países onde a prática não constitui um crime, ignorando o perigoso caminho da “rampa deslizante”. A rampa existe e conduz com pequenos, mas irreversíveis passos, a um aumento número de situações onde a eutanásia é permitida. Sabemos como isto começa e sabemos como vai acabar. Não obstante, o parlamento português cometeu a vilania de aprovar esta lei quando Portugal atravessa uma crise sanitária sem precedentes, que levou os serviços de saúde à ruptura e deixou muitos portugueses a lutar pela vida.

O Presidente da República, embora contra a eutanásia, deixou claro que não deixaria as suas convicções pessoais interferirem. Escreva-lhe solicitando o oposto: este é um momento que exige convicções e determinação. Tal como a Constituição da República Portuguesa o afirma, a vida humana é inviolável.